Convencido que sem um sinal de avanço da reforma da Previdência o investimento ficará retraído, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) colocou sua estrutura para pressionar pela aprovação da proposta. As 85 entidades filiadas à entidade passaram o último fim de semana em contato com deputados para pedir a aprovação da proposta.

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“Há no campo da infraestrutura uma expectativa dos investidores por esse sinal”, disse o presidente da Comissão de Obras Públicas da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge. “Eles colocam como condicionante para 2018.”

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Ao longo dos próximos dias, a ideia é procurar os indecisos e “ver o que está pegando” e explicar a importância da aprovação, informou o presidente da entidade, José Carlos Martins. “Investimento é confiança”, frisou.

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Ele contou ter ouvido de deputados a avaliação que a reforma não será votada este ano. Então, eles preferem não “queimar o filme” defendendo-a. “Mas a reforma é necessária”, insistiu. Martins comentou não ser possível que o governador de São Paulo e agora presidente do PSDB, Geraldo Alckmin, não coloque a bancada para votar a favor da reforma. Do contrário, o tucano precisará defendê-la na campanha “e não vai ser eleito”.

Uma centena de deputados deverá comparecer à festa de confraternização de fim de ano que a entidade oferece nesta semana. Na ocasião, também serão pressionados. “Os que votarem contra não terão direito a espumante”, brincou Lima Jorge.