O total de trabalhadores empregados no setor da construção no País avançou nos últimos meses, mas em ritmo inferior ao registrado em igual período de 2012, mostra pesquisa divulgada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta sexta-feira, 6.
O número de trabalhadores empregados no setor cresceu 0,19% em julho ante junho, com a abertura de 6,5 mil vagas (saldo de contratações menos demissões). O número de vagas abertas foi menor do que o verificado em julho de 2012, quando o setor registrou 28,1 mil contratações, o equivalente a um crescimento de 0,84%.
No acumulado dos primeiros sete meses de 2013, o emprego na construção avançou 3,62%, com a contratação de 122,1 mil trabalhadores. Os números também ficaram abaixo do apurado no mesmo período de 2012, quando houve 221,5 mil contratações, alta de 6,98%.
Já no período de 12 meses encerrados em julho, o número de trabalhadores empregados no setor diminuiu 0,10%, com 3,6 mil demissões. Nos 12 meses encerrados em julho do ano passado, o emprego subiu 6,41%, com 204,4 mil contratações.
“A evolução do nível de emprego denota um crescimento bastante modesto, tanto em obras imobiliárias como de infraestrutura”, afirmou Sergio Watanabe, presidente do SindusCon-SP, em nota. “Permanecemos abaixo dos patamares verificados há um ano”, completou.
Com o resultado de julho, o setor empregava 3,495 milhões de trabalhadores em todo o País. O Sudeste concentrava 1,768 milhão de trabalhadores da construção civil, seguido pelo Nordeste (725,5 mil), Sul (492,6 mil), Centro-Oeste (288,6 mil) e Norte (220,7 mil).