A construção cortou 623 mil postos de trabalho no período de um ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total de ocupados na atividade encolheu 8,5% no trimestre encerrado em julho de 2017 ante o mesmo período de 2016.
Outras atividades com corte de vagas foram agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-749 mil empregados, recuo de 8,0% no total de ocupados) e serviços domésticos (-133 mil empregados, redução de 2,1% no total de ocupados).
Na direção oposta, a indústria criou 270 mil vagas no período de um ano, uma alta de 2,3% no total de ocupados no setor no trimestre até julho ante o mesmo trimestre de 2016. O comércio contratou 93 mil empregados, alta de 0,5% na ocupação no setor.
O setor de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais criou 68 mil vagas, elevação de 0,4%. A atividade de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas – que inclui alguns serviços prestados à indústria – registrou um crescimento de 124 mil vagas em um ano, 1,3% de ocupados a mais.
Também houve aumento no contingente de trabalhadores de alojamento e alimentação (+683 mil empregados), outros serviços (+304 mil pessoas) e transporte, armazenagem e correio (+139 mil ocupados).