A ferrugem asiática da soja foi encontrada em lavouras localizadas em Vilhena, no estado de Rondônia. Segundo o pesquisador Rodrigo Brogin, da Embrapa Soja, entidade integrante do Consórcio Antiferrugem e responsável pela emissão do laudo de confirmação da doença, as condições climáticas da região estão favoráveis para o desenvolvimento da ferrugem, principalmente em função da altitude de Vilhena, localizada a 620 metros.
Os agricultores devem intensificar o monitoramento para que a doença seja identificada logo no início e o controle seja eficiente. Assim como na maioria das ocorrências registradas até o momento, a doença foi detectada cerca de 15 dias mais cedo do que o ano anterior. Novos focos de ferrugem também foram confirmados no Paraná, nas cidades de Toledo, Maripã, Jaguapitã e Tupãssi.
No Mato Grosso do Sul, os novos focos estão em São Gabriel do Oeste e Ponta Porã. Praticamente 90% das ocorrências já são em lavouras comerciais. O município de Itaí, em São Paulo, também teve registrada a ferrugem em lavoura comercial, estádio R1. No Tocantins, houve relato de mais uma ocorrência em Lagoa da Confusão.
Todas as 97 ocorrências registradas até o momento podem ser consultadas no site do Sistema de Alerta da Embrapa Soja: www.cnpso.embrapa.br/alerta.