Para o presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, a escolha de Jorge Rachid ? ex-secretário-adjunto da Receita Federal ? como secretário da Receita é uma prova de que o trabalho de Everardo Maciel foi bem-sucedido.
? A escolha de Rachid foi uma mostra de que o nível da arrecadação vinha sendo bom. Não existe motivo para que aquilo que estava bom não fique melhor ainda ? diz.
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola ressalta que o recrutamento de pessoas que estavam próximas à equipe anterior do Ministério da Fazenda ? como Rachid e o secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, ex-chefe da assessoria econômica do Ministério do Planejamento ? indica que o novo governo manterá os preceitos básicos da política macroeconômica.
Mas essa convergência não deve ocorrer na área de infra-estrutura, na avaliação do cientista político Christopher Garman. Ele lembra que a ministra de Minas e Energia, Dilma Roussef; os presidentes da Eletrobrás e da Petrobras, Luiz Pinguelli e Eduardo Dutra, e o futuro presidente do BNDES, Carlos Lessa, têm posturas radicalmente contrárias às administrações anteriores.