Os empresários do setor de serviços ficaram menos otimistas na passagem de abril para maio. O Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getúlio Vargas, registrou uma ligeira queda de 0,7% no período, passando de 120,2 pontos para 119,4 pontos, na série com ajuste sazonal. Cinco entre os 12 segmentos pesquisados apresentaram redução na confiança, informou a instituição.
Em maio, houve piora tanto na avaliação sobre o momento atual quanto na expectativa para os próximos meses. O Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 1,1%, para 103,3 pontos, mantendo-se abaixo da média histórica de 110,4 pontos. O Índice de Expectativas (IE-S), por sua vez, teve pequena queda de 0,4%, para 135,5 pontos, também abaixo da média histórica (139,6 pontos).
A redução no ISA-S entre abril e maio foi influenciada pelo recuo de 1,7% no quesito que mede a percepção sobre a situação atual dos negócios. A proporção de empresas que percebem a situação como boa passou de 26,3% para 24,7%, enquanto a parcela das que consideram ruim aumentou de 15,1% para 15,4%. O indicador que avalia o volume de demanda atual retraiu 0,3%.
A FGV ressalta que avaliação das empresas sobre o momento presente (ISA-S), que vinha oscilando entre taxas positivas e negativas desde outubro do ano passado, em maio apresentou sua segunda queda consecutiva. Já o IE-S tem mantido redução contínua iniciada em dezembro do ano passado, acumulando queda de 7% no período.
