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Confiança do Indústria sobe 0,8 ponto em fevereiro ante janeiro, aponta FGV

A confiança do setor industrial brasileiro avançou em fevereiro na comparação com janeiro, revela o Índice de Confiança da Indústria (ICI) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Houve alta de 0,8 ponto do indicador no período, atingindo 99,0 pontos, representando a terceira elevação consecutiva, após expansão de 2,6 pontos em janeiro e 0,2 ponto em dezembro.

“Com a segunda alta no ano, a confiança industrial se aproxima dos 100 pontos, que refletem uma situação de normalidade, e sugere que o setor começa a se afastar do fraco segundo semestre de 2018”, apontam pesquisadores da FGV em nota.

“A alta de fevereiro foi determinada pela melhora das condições correntes, que veio acompanhada de acomodação das expectativas. Um destaque do mês foi a normalização dos estoques, o que facilitará o caminho para a retomada da produção industrial nos próximos meses. Mas há que se considerar também a preocupação do setor com a evolução da demanda externa, principalmente nos segmentos de duráveis e de bens de capital”, complementam.

Dos 19 segmentos pesquisados, 12 registraram melhora na confiança. O Índice da Situação Atual (ISA) apresentou alta de 1,8 ponto, para 98,8 pontos, na quarta alta consecutiva. Já o Índice de Expectativas (IE) sofreu queda de 0,3 ponto, para 99,2 pontos.

A parcela de empresas com estoques em excesso recuou de 11,3% para 9,9%, enquanto aquelas com estoques insuficientes atingiram 4,5%, de 3,8% anteriormente. O indicador que mede o nível dos estoques subiu 4,7 pontos, aos 101,5 pontos, representando a maior influência para o avanço do ISA em fevereiro.

Em relação às perspectivas para os próximos seis meses, este foi o componente de maior influência para o recuo no IE, relatou o Ibre/FGV. O índice de expectativas para a situação dos negócios nos próximos seis meses recuou 2,4 pontos, ficando em 104,3 pontos. “Entre janeiro e fevereiro, a parcela de empresas que preveem melhora nos negócios recuou de 50,8% para 47,6%, enquanto a das que projetam piora subiu de 6,5% para 6,8% do total”, aponta nota.

Já a avaliação em relação à produção nos próximos três meses registrou avanço pelo segundo mês consecutivo, com expansão de 2,2 pontos, aos 97,0 pontos, no melhor nível desde setembro de 2018.

A ocupação das linhas de produção, aferida pelo indicador de Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci), avançou 0,4 ponto porcentual, marcando 74,7%, no primeiro movimento de elevação desde setembro de 2018.

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