Confiança do consumidor sobe em agosto nos EUA

O índice de confiança do consumidor norte-americano do Conference Board, divulgado hoje, subiu para 53,5 em agosto, ante os 51 registrados em julho – dado revisado em relação aos 50,4 informados originalmente. A previsão dos economistas era de que o índice ficaria em 51 em agosto. Já o índice de situação presente, que mostra a avaliação dos consumidores em relação às atuais condições econômicas, caiu para 24,9 em agosto, de 26,4 em julho – dado também revisado, de 26,1.

O índice de expectativa dos consumidores para os próximos seis meses se recuperou para 72,5 em agosto, após cair para 67,5 em julho – revisado de 66,6. “As expectativas em relação ao futuro dos negócios e às condições do mercado de trabalho melhoraram um pouco. Mas de modo geral os consumidores continuam apreensivos sobre o futuro”, disse o diretor do Centro de Pesquisa do Consumidor do Conference Board.

No que diz respeito ao emprego, apenas 3,8% dos entrevistados disseram haver “oferta ampla”, abaixo dos 4,4% de julho. Outros 45,7% consideraram “difícil” conseguir um emprego, acima dos 45,1% de julho. O porcentual de consumidores esperando mais emprego nos próximos meses subiu para 14,6% em agosto, de 14,2% em julho, enquanto os consumidores esperando por uma oferta menor de emprego caiu para 19,4% em agosto, de 20,9% em julho. A pesquisa mostrou ainda que 10,6% dos consumidores esperam que sua renda aumente nos próximos seis meses e que 16,1% preveem corte na renda.

Atividade industrial

Em outra divulgação do dia, o índice de atividade industrial do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) de Chicago apontou queda para 56,7 em agosto, ante os 62,3 de julho. Com o resultado, o indicador ficou abaixo da estimativa média dos analistas, que esperavam um índice de 57,6 em agosto.

A retração do índice refletiu a pressão do componente sobre as novas encomendas, que caiu para 55 em agosto, ante os 64,6 de julho. Já o índice de emprego recuou para 55,5 em agosto, ante 56,6 em julho, enquanto o índice de preços pagos recuou para 57,2 em agosto, de 58,1 em julho. De acordo com o ISM, o índice de entregas subiu para 61,2 em agosto, de 59,4 em julho. As informações são da Dow Jones.

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