A confiança do consumidor recuou 0,8% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta segunda-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) fechou o mês em 75,7 pontos, renovando a mínima histórica da série, iniciada em setembro de 2005. No mês passado, o indicador havia cedido 5,3% contra agosto.

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“A falta de sinalizações positivas no front econômico associada às incertezas políticas mantêm a confiança no mínimo histórico. Os consumidores continuam bastante insatisfeitos com o presente e pessimistas em relação ao futuro. Houve estabilidade do índice que mede as expectativas mas, após recuo de 5,4% no mês anterior, este movimento é ainda insuficiente para sugerir a possibilidade de uma mudança de tendência”, avalia a economista Viviane Seda, coordenadora da Sondagem, em nota oficial.

O resultado de outubro foi influenciado pela percepção sobre o momento corrente. O Índice de Situação Atual (ISA) caiu 2,1 pontos ante setembro, ao passar de 67,1 pontos para 65,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) ficou estável (0,0%) no período, em 81,1 pontos. Ambos os indicadores estão em mínimas históricas.

Na comparação de outubro com igual mês de 2014, o ICC recuou 24,6%. O índice, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), está desde novembro do ano passado abaixo dos 100 pontos, zona considerada desfavorável. Já a média histórica, que considera os últimos cinco anos, está em 109,4 pontos.

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Segundo a FGV, o levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas realizadas entre os dias 1 e 21 deste mês.