Com o emprego e a renda em alta, o comércio mantém o humor com saldo positivo, mesmo com a perspectiva de uma economia mais desaquecida nos próximos meses. A análise é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que divulgou nesta quinta-feira (1.º) alta de 1,6% no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) em agosto.

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Embora o indicador tenha sido mais fraco do que o apurado em julho (2,8%), a CNC classificou o desempenho como positivo, puxado principalmente por respostas positivas quanto ao cenário atual. Em termos históricos, o patamar do ICEC em agosto continua elevado, na avaliação da entidade, e se posicionou em 129,3 pontos, contra 127,3 pontos em julho.

De acordo com a CNC, entre os três subindicadores componentes do ICEC, o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) subiu 2,1% em agosto, favorecido por boas avaliações do empresário do comércio quanto à economia e ao setor varejista no momento atual. Foi o subíndice que mais contribuiu para a manutenção do resultado de elevação do ICEC em agosto, de acordo com a CNC.

Já o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC), outro subíndice do ICEC, subiu 1,3% em agosto. Isso porque, na análise da CNC, as expectativas dos comerciantes permanecem favoráveis graças à economia ainda relativamente aquecida.

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A entidade lembrou ainda que, com a proximidade do final do ano, a confiança dos empresários quanto ao futuro tende a aumentar devido à perspectiva das vendas de Natal. Outro ponto destacado pela CNC é que, na prática, os comerciantes brasileiros ainda não sentiram os efeitos negativos do menor avanço no crescimento da economia mundial, visto que a demanda no mercado doméstico continua em alta.

Por fim, o terceiro subindicador componente do ICEC, o Índice de Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC) também avançou em agosto, com alta de 1,5%.

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