O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), calculado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), subiu 1,7% em fevereiro ante janeiro, para 128,3 pontos, informou nesta quinta-feira, 20, a entidade. Foi a sexta alta consecutiva. O nível de fevereiro é o maior em sete anos, desde fevereiro de 2012, informou a CNC.

continua após a publicidade

Em relação a fevereiro de 2019, a alta foi de 2,7%.

Conforme a CNC, o item que mede a satisfação do empresário quanto às condições correntes foi destaque na leitura de fevereiro do Icec: com 113,2 pontos, o subitem teve as maiores taxas de crescimento em fevereiro, tanto na comparação mensal (+2,9%) quanto na anual (+11,5%).

“O estudo mostrou que, para a maioria dos empresários (61,9%), a situação atual da economia está melhor do que há um ano. Considerando a série histórica, a proporção é inferior apenas às registradas nos meses de janeiro de 2012 (62,9%), março e abril de 2011 (64,9% e 63,3%, respectivamente)”, diz a nota divulgada pela CNC.

continua após a publicidade

Apesar do destaque para o avanço no item que mede a satisfação do empresário quanto às condições correntes, o subíndice referente às expectativas permaneceu no maior nível dentre os pesquisados, com 163,2 pontos – incremento de 0,5% em relação a janeiro. No comparativo anual, entretanto, houve retração de 2,8% ante fevereiro de 2019.

As intenções de investimento também apresentaram bons resultados em fevereiro, conforme a leitura do Icec. O índice chegou a 108,3 pontos, com alta mensal de 1,6% e anual de 3%.

continua após a publicidade

“O destaque foi a intenção de investimento na própria empresa, que registrou novo crescimento mensal (+3,3%) e fechou o mês em 104,9 pontos, o melhor resultado desde maio de 2014”, diz a nota da CNC.

O Icec de fevereiro mostra que 54,6% do total de entrevistados indicaram estar dispostos a ampliar os investimentos nas empresas. É a maior proporção desde maio de 2014. Em janeiro, 53,4% dos comerciantes aumentariam os investimentos em seus negócios, e, em fevereiro de 2019, 47,7%.