O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 3,1 pontos na passagem de abril para maio, descendo a 89,0 pontos, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira, 29. Nos últimos quatro meses, houve uma perda acumulada de 9,2 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice recuou pela terceira vez consecutiva, dessa vez em 2,5 pontos.

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“A quarta queda seguida da confiança de serviços sugere que persiste o período de atividade fraca que o setor vem enfrentando. A combinação da retração suave do Índice de Situação Atual com declínio expressivo do Índice de Expectativas mostra que os empresários de serviços não estão confortáveis com a situação que o setor se encontra e se tornando cada vez menos otimistas em relação à evolução dos negócios nos próximos meses. O resultado geral da pesquisa sinaliza uma recuperação lenta da economia ao longo de 2019”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/GV), em nota oficial.

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Em maio, a confiança recuou em 12 das 13 principais atividades pesquisadas. O Índice de Expectativas (IE-S) encolheu 5,1 pontos, para 92,0 pontos, enquanto o Índice de Situação Atual (ISA-S) diminuiu 0,9 ponto, para 86,3 pontos.

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A retração do IE-S foi influenciada tanto pelo item que mede o otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes (-6,8 pontos) como pelo componente de demanda prevista nos três meses seguintes (-3,3 pontos).

A queda do Índice de Situação Atual (ISA-S) decorreu da avaliação sobre a situação atual dos negócios, que recuou 2,6 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços subiu 0,3 ponto porcentual em maio ante abril, para 82,0%. A coleta de dados para a edição de maio da Sondagem de Serviços foi realizada entre os dias 2 e 24 do mês.