A confiança do empresário industrial brasileiro atingiu em julho o seu menor patamar desde abril de 2009, quando os efeitos da crise internacional iniciada no final do ano anterior atingiam o seu pico.
Foi o que revelou o Índice de Confiança Industrial divulgado nesta quarta-feira pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). O índice de julho registrou uma pontuação de 53,3, recuo de 2,8 pontos ante junho e de 4,5 pontos na comparação com julho do ano passado.
O indicador avalia a percepção dos empresários de 35 setores da indústria em relação às condições atuais da economia e dos negócios e as perspectivas para os próximos seis meses. A escala vai de zero a 100, pontuações acima de 50 indicam otimismo e abaixo indicam falta de confiança.
Na avaliação das perspectivas para os próximos seis meses, o cenário é mais pessimista: a pontuação geral ficou em 44 pontos, puxada para baixo pelos setores de veículos automotores, plásticos e máquinas e equipamentos, destacou a CNI, em nota.
A confederação pontua ainda que, com as exportações em queda, e com um mercado doméstico menos aquecido que há dois para compensar as vendas externas, é difícil que a tendência de queda do índice seja revertida nos próximos meses.