O Índice de Confiança da Indústria (ICI), síntese da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, subiu 2,9% em julho ante junho, ante queda de 0,6% em junho ante maio, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Essa é a décima edição do indicador, calculado com base em seis quesitos da sondagem. Na comparação com julho do ano passado, o ICI avançou 15,8%, em igual mês este ano – resultado superior à de alta de 14% em junho, na mesma base de comparação.
O ICI é um indicador que utiliza para cálculo uma escala que vai de zero a 200 pontos, sendo que o resultado do índice é de queda ou de elevação, se a pontuação total das respostas fica abaixo ou acima de 100 pontos, respectivamente. De junho para julho, indicador subiu de 118,3 pontos para 121,7 pontos. De acordo com a fundação, esse patamar "é o maior nível da série histórica iniciada em abril de 1995".
Ao detalhar o resultado de julho, a FGV esclarece, em comunicado que "o resultado mostra que a indústria de transformação inicia o terceiro trimestre do ano aquecida e com boas perspectivas para os próximos meses".
O ICI é composto por dois indicadores. O primeiro é o Índice da Situação Atual (ISA), que subiu 0,7% em julho ante junho, ante queda de 0,2% em junho ante maio, passando de 122,9 pontos para 123,7 pontos de junho para julho – o maior nível desde abril passado (124,4 pontos). Ainda segundo a fundação, "com ajuste sazonal, o ISA de 130,1 é o maior da série".
O segundo componente do ICI é o Índice de Expectativas, que apresentou aumento de 5,3% em julho ante junho, ante queda de 0 8% em junho ante maio. Com esse resultado, o indicador subiu de 113,7 pontos para 119,7 pontos, entre junho e julho, atingindo o maior nível desde julho de 2004 (119,2 pontos).
