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Confiança da construção recua 0,1 ponto em abril, para 82 pontos, revela FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 0,1 ponto em abril ante março, alcançando 82,0 pontos, divulgou a instituição nesta quarta-feira, 25. Pela métrica trimestral, o índice também variou negativamente (-0,2 ponto), depois de oito meses consecutivos de alta.

A coordenadora de Projetos da Construção do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), Ana Maria Castelo, afirmou que a incerteza do momento em que vive o País continua afetando o ânimo dos empresários do ramo. Ela também argumentou que a demanda e o crédito ainda dificultam a recuperação da atividade.

“Apesar disso, a percepção em relação à situação corrente dos negócios avançou. O destaque positivo veio do aumento na intenção dos empresários em contratar”, ponderou.

O Índice da Situação Atual (ISA-CST) aumentou 0,3 ponto, atingindo 71,7 pontos, o maior nível desde junho de 2015 (74,2 pontos). A principal contribuição para esse movimento foi a percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, que avançou 0,7 ponto, passando a 69,6 pontos. Mas a FGV destacou que esse indicador ainda está 17,6 pontos abaixo da média histórica.

Por outro lado, a FGV afirmou que a queda da confiança da construção no mês está relacionada às perspectivas de curto prazo do setor. O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,5 ponto, atingindo 92,7 pontos. O indicador que mais impactou negativamente o IE foi o que mede a tendência dos negócios para os próximos seis meses, com queda de 1,0 ponto para 93,4 pontos.

Já o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) manteve-se estável em abril, em 65%. Em relação aos Nucis para mão de obra e de máquinas e equipamentos, as variações foram positivas: 0,1 e 0,4 ponto porcentual, respectivamente.

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