A confiança do empresário da construção civil interrompeu uma trajetória de melhora relativa nos últimos seis meses. O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em abril apresenta variação da média trimestral do indicador em relação ao mesmo período do ano anterior de -6,8%, ante -6,6% em março. O indicador atingiu 127,9 pontos contra 137,2 pontos em abril de 2011.

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Os segmentos que pressionaram negativamente a confiança do setor foram “Preparação de Terreno”, com índice de -4,6% em abril ante -0,9% em março; e “Obras de Instalações”, com -5,3%, em abril contra -4,8% em março

Já os segmentos que avançaram no trimestre findo em abril foram “Obras de Acabamento”, com -4,5%, ao passo que no trimestre findo em março o índice era de -9,3%; e “Aluguel de Equipamentos de Construção e Demolição, com Operador”, que ficou positivo em 3,4%, ante -6,2%.

Conforme dados apresentados pela FGV nesta segunda-feira, na comparação interanual a piora do ICST foi influenciada pelas avaliações do empresariado em relação ao futuro. O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 5,3%, ante queda de 4,2% em março. A demanda prevista para os próximos três meses puxou o indicador para baixo, com variação interanual de -4,8% para -5,9%, entre março e abril.

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Por sua vez, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) manteve a tendência de melhora relativa ao passar de -9,3%, em março, para -8,6%, em abril. Nesse ponto, contribuiu a evolução recente do nível de atividade no trimestre findo em abril, -7,3% para -6,7%, embora ainda sinalize um ritmo inferior ao do mesmo período do ano anterior.

O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) detalhará às 11 horas os resultados da Sondagem Conjuntural do setor da construção.

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