Genebra, 17 – Os ministros do Comércio dos países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) encerraram três dias de discussões sem conseguir chegar a um acordo sobre a direção a ser tomada para romper o impasse que cerca a retomada da Rodada de Doha para a liberalização do comércio global.

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Durante a conferência, representantes de 42 países conseguiram revisar um acordo sobre encomendas governamentais e a Rússia foi admitida como 153º membro da OMC, finalizando 18 anos de negociações.

O presidente da conferência, Olusegun Aganga, da Nigéria, disse em seu comunicado final que o encontro provou que “a OMC é importante para o mundo” e que “é essencial não deixarmos o clima de otimismo se dissipar”. Outros participantes da conferência elogiaram as resoluções para acelerar o processo de entrada de países menos desenvolvidos na OMC.

O encontro foi marcado pela falta de interesse; desde a tarde de quinta-feira, as mesas dos representantes da China e da Índia ficaram vazias, assim como as de outros países. O representante comercial dos EUA, Ron Kirk, cancelou uma entrevista coletiva que estava programada para hoje.

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Ontem, a Câmara Internacional de Comércio (ICC) divulgou um relatório sobre o grau de abertura de 75 países ao comércio; ele é liderado por Hong Kong, Cingapura e Luxemburgo. Entre os países do G-20, aquele com maior abertura ao comércio é a Alemanha (19º no ranking geral), seguida por Reino Unido (26º), Arábia Saudita (27º) e França (29º). Os Estados Unidos aparecem em 39º lugar, seguidos por Espanha (40º), Portugal (41º), Itália (42º) e Japão (43º). O Uruguai aparece na 55ª posição, a China em 57º lugar, o México em 58º, a Colômbia em 59º, a Argentina em 65º e o Brasil em 68º, último colocado entre os membros do G-20. As informações são da Dow Jones. (AE)