A safra de grãos 2010/2011, em fase de plantio, está projetada entre 146,26 milhões e 148,82 milhões de toneladas, com uma redução que vai de 487 mil a 2,48 milhões de toneladas sobre a safra passada, que alcançou recorde de 148,82 milhões de toneladas. O estimativa faz parte do segundo levantamento de intenção de plantio, divulgado hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em relação ao levantamento do mês passado, a produção prevista aumentou 0,5%.
De acordo com comunicado da Conab, a área destinada ao plantio deve ficar entre 47,24 milhões (queda de 0,02%) e 48,01 milhões de hectares (alta de 1,3%), na comparação com a anterior (47,37 milhões de ha). Os técnicos da estatal ressaltam que a pesquisa considera intervalos de produção e de área para a intenção de plantio. O estudo se baseia na média de produtividade, obtida nas últimas cinco safras, excluídos os anos atípicos e agregado o ganho tecnológico.
Um dos destaques entre os produtos cultivados nesta safra é o algodão em caroço. A colheita da fibra deve ser de 2,56 milhões (alta de 39,1%) a 2,72 milhões de toneladas (aumento de 47,5%), ante o período passado (1,84 milhões de toneladas). Já a área plantada pode crescer de 1,08 milhão (alta de 29,3%) a 1,14 milhão de hectares (aumento de 36,9%).
A soja pode crescer em área, com uma variação de 23,76 milhões (alta de 1,1%) a 24,20 milhões de hectares (crescimento de 3,1%), sendo que a safra anterior registrou 23,46 milhões de hectares. A colheita deve ficar entre 67,69 milhões (baixa de 1,4%) e 69 milhões de toneladas (alta de 0,5%) sobre a safra passada (68,68 milhões de toneladas).
IBGE
Em outra divulgação do dia, a primeira projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a safra 2011 aponta para produção de 144,5 milhões de toneladas, com queda de 2,8% ante a safra anterior. Entre as principais culturas investigadas pelo instituto, a previsão é de uma safra de soja de 68,1 milhões de toneladas, com queda de 0,6% ante 2010; de 31,2 milhões de toneladas para a primeira safra de milho (baixa de 7,5%) e de 3,7 milhões de toneladas para o algodão herbáceo (alta de 27,5%).