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Compras pela rede de distribuição em setembro somam 245,1 mil t de aço, diz Inda

As compras de aço plano pela rede de distribuição em setembro registram leve alta de 0,3% em relação ao mesmo período do ano passado, para 245,1 mil toneladas, de acordo com dados do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda). Em relação ao período imediatamente anterior, houve queda de 12,4%.

O número considera os volumes de chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio, chapas zincadas a quente, chapas eletro-galvanizadas, chapas pré-printadas e galvalume.

Já as vendas dos distribuidores registraram alta de 12,5% em setembro na relação anual, para 290 mil toneladas. Ante agosto, foi registrado crescimento de 3,6%.

Com isso, o estoque de aço detido pela rede atingiu 717,6 mil toneladas em setembro. O giro de estoques foi a 2,5 meses, ante 2,7 meses em agosto.

As importações de aço caíram 23,5% mês passado, para 86,9 mil toneladas, segundo dados do Inda. Ante agosto, houve recuo de 3,2%.

Para outubro, a previsão da entidade é de aumento das compras em 8% e das vendas em 5% ante o anotado em setembro.

Projeções

A retomada da demanda por aço no Brasil deverá começar a ser observada a partir do primeiro semestre do ano que vem, muito por conta da expectativa de melhora dos números da construção civil e do setor automotivo, disse o presidente do Inda, Carlos Loureiro.

Segundo o executivo, a atual taxa de juros hoje em 5,5% e caminhando para cortes adicionais deverá levar a uma retomada da economia, puxando, dessa forma, o consumo aparente de aço no País.

De janeiro a setembro o consumo aparente de aço no Brasil registra queda de 2,8%. Loureiro estima que no ano que vem o consumo aparente tem potencial de crescer 4%.

O Inda trabalha neste ano com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 0,8% e 1%.

Prêmio

O diferencial de preço do aço nacional em relação ao importado nacionalizado, o chamado prêmio, está hoje negativo em 8%, o que na teoria abriria espaço para aumento de preços, o que não vem ocorrendo, segundo Loureiro, pela briga das usinas por market share.

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