O subsecretário da Dívida Pública, José Franco de Morais, destacou nesta quinta-feira, 25, que todos os indicadores da Dívida Pública Federal (DPF) encerraram 2017 dentro dos intervalos previstos no Plano Anual de Financiamento (PAF) do ano passado.

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Ele também citou que houve uma queda na parcela de títulos corrigidos por índices de preços e aumento dos papéis remunerados pela Selic.

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“Com inflação menor é natural que haja queda na demanda por títulos indexados a índices de preços. Além disso, tivemos baixo vencimento de títulos indexados à Selic em 2017, portanto houve emissão líquida desses papéis”, explicou Franco.

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Segundo ele, o Tesouro realizou uma emissão líquida de papeis no acumulado de 2017, aproveitando as boas condições de mercado. Franco apontou que houve uma saída de R$ 11 bilhões de investidores estrangeiros em dezembro – segundo ele, um comportamento sazonal -, mas acrescentou que o Tesouro já observa uma retomada do fluxo de não-residentes em janeiro. “O custo médio da dívida caiu em 2017, devido à redução da Selic e da inflação no ano passado. O custo deve continuar a cair por causa da expectativa de estabilidade na Selic neste ano”, completou.