Commodity fecha em alta após quatro pregões de queda

O Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em julho fechou hoje em alta de 0,9%, cotado a US$ 83,98 por barril, interrompendo quatro pregões consecutivos de retrocessos.
Ao término do pregão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de futuros do WTI subiram US$ 0,75 em relação ao fechamento de sexta-feira.
A cotação do Texas foi influenciada pela queda do dólar frente ao euro, que registrava valor de US$ 1,25, à espera da conferência de ministros de Finanças e governadores de bancos centrais do G-7 para abordar a crise da dívida europeia.
A queda do dólar costuma pressionar para cima os preços do petróleo e de outras matérias-primas, já que são negociados na moeda americana.
Os contratos de gasolina com vencimento em julho subiram US$ 0,02 e fecharam cotados a US$ 2,67 por galão (3,78 litros), enquanto os contratos de gasóleo para calefação com entrega também em julho se mantiveram estáveis, aos US$ 2,62 por galão.
Já os contratos de gás natural com vencimento em julho tiveram alta de US$ 0,09 e terminaram o pregão negociados a US$ 2,41 por cada mil pés cúbicos.
Europa
O petróleo tipo Brent ampliou as perdas após os EUA e a China anunciarem dados econômicos fracos e espalharem temores de uma desaceleração econômica, com menor demanda por petróleo. O preço da commodity chegou a atingir a cotação mais baixa em 16 meses, abaixo de 96 dólares o barril, nesta segunda-feira, com um dólar mais fraco oferecendo oportunidades de compras.
O Brent chegou a atingir US$ 95,63 o barril, seu nível mais baixo desde janeiro de 2011, em repercussões contínuas dos números inesperadamente fracos anunciados na semana passada.
O mercado de petróleo continuou sob influência das notícias da semana passada que mostraram que o crescimento do emprego EUA tropeçou em maio e a taxa de desemprego subiu pela primeira vez em quase um ano.
Um relatório do segundo maior consumidor de petróleo, a China, indicou uma desaceleração no seu setor produtivo.
O petróleo terminou o mês de maio com a maior queda mensal desde dezembro de 2008, também impulsionado pela crise da dívida da Europa, cada vez mais profunda.

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