A Itália precisa continua a cumprir com o corte de déficit e outros compromissos que o governo anterior assumiu com a União Europeia, afirmou Olivier Bailly, porta-voz da Comissão Europeia. “Na sexta-feira passada os italianos estavam falando muito claramente sobre os compromissos de redução de dívida, bem como uma série de outros compromissos”, acrescentou.
“Esses compromissos italianos continuam em vigor e a Comissão espera o cumprimento”, disse Bailly. Segundo ele, aderir às reformas do ex-primeiro-ministro Mario Monti e à agenda de consolidação fiscal “reforça a confiança de todos” na economia italiana.
O porta-voz disse que a União Europeia estava confiante no processo democrático italiano e que trabalhará com qualquer novo governo para impulsionar o crescimento e criar empregos, mas deixou claro que reduzir a dívida era um pré-requisito para alcançar esses metas de longo prazo. “(A dívida) é um freio para o crescimento”, ressaltou Bailly.
Ele admitiu que as políticas seguidas por Monti e aplaudidas pela Comissão Europeia não mostraram ainda os resultados esperados. “Por enquanto não temos visto alguns efeitos positivos sobre o nível da dívida e do desemprego”, disse Bailly, acrescentando que os efeitos positivos das medidas que os italianos pareceram rejeitar nas urnas virão mais tarde. “Quinze meses não foram o suficiente.” As informações são da Dow Jones.