O presidente da comissão especial que analisa o projeto de lei que aperta as regras de aposentadoria das Forças Armadas e ao mesmo tempo dá reajustes e gratificações à carreira, José Priante (MDB-PA), afirmou nesta quarta-feira, 14, que o colegiado poderá ter “um olhar especial” em relação à inclusão dos policiais militares e bombeiros no texto.

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As duas categorias acabaram ficando de fora da reforma da Previdência e não estão incluídas neste projeto. “Evidentemente que, com a responsabilidade que temos, já que as polícias militares são forças auxiliares das Forças Armadas, vamos ter um olhar especial para questões relativas às policiais militares que ficaram de fora da proposta da reforma da Previdência”, disse.

Durante a sessão desta quarta, a primeira do colegiado, Priante afirmou que está em construção uma emenda para que as duas categorias sejam incluídas no texto.

O relator da proposta, Vinícius Carvalho (PRB-SP), afirmou que é possível fazer a alteração, desde que haja um consenso na comissão.

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“É meritório tudo o que eles estão colocando. Entendo muito bem a ansiedade que existe natural por conta de um desamparo do Estado com relação a esses profissionais. Então eles encontraram neste momento um foro com membros que são representantes das categorias – policiais, militares, bombeiros – para estarem discutindo”, disse ele. “Eles acham que tem que haver tratamento um pouco mais igualitário no que diz respeito às Forças Armadas. Mérito que ainda não analisamos. O plenário da comissão é soberano para decidir”, acrescentou.

A comissão foi instalada no período da manhã e foi marcada pela presença de policiais militares e bombeiros de vários Estados.

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