O volume de vendas do comércio varejista paranaense apresentou crescimento de 6,3% em junho, em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados, nesta quinta-feira (13), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado do Paraná é superior ao registrado pelo comércio varejista brasileiro, cujo crescimento do volume de vendas atingiu 5,6%.

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No acumulado de janeiro a junho de 2009, as vendas do setor no Paraná aumentaram 4,5%, também acima do resultado nacional. Entre os segmentos que contribuíram para o bom desempenho estadual, merece destaque o ramo de equipamentos de escritório, informática e comunicação, com alta de 140,7% nas vendas no primeiro semestre. Nesse mesmo período, o segmento de artigos farmacêuticos e médicos registrou crescimento de 22,6%, enquanto o ramo de hipermercados e supermercados contabilizou acréscimo de 2,3% nas vendas.

Segundo o secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, o comércio varejista paranaense ganha fôlego e segue entre os destaques nacionais. “Medidas de estímulo e maior poder de compra garantiram ao paranaense impactos menores da crise que em outras regiões do País”, avaliou. O secretário também destaca a ação do Governo do Estado, que reduziu o imposto em 95 mil itens de consumo, para aumentar a compra e recuperar a produção industrial.

Semestre

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Em relação às receitas do comércio varejista do Estado, observa-se considerável incremento de 8,6% nos seis primeiros meses deste ano, sem o desconto da inflação do período. Novamente, o melhor resultado coube ao segmento de equipamentos de escritório, informática e comunicação, cujas receitas evoluíram 124,4%.

De acordo com Julio Suzuki, coordenador do Núcleo de Conjuntura do Ipardes, “a relevante performance do Paraná reflete a queda da taxa de juros, além do aumento real dos salários, propiciado principalmente pela valorização da moeda nacional.” Ainda segundo o analista, há importante contribuição do setor público para os bons resultados do comércio, uma vez que os benefícios previdenciários, os programas de transferência de renda e os salários do funcionalismo têm forte influência sobre a demanda interna.

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