O comércio varejista do Paraná registrou crescimento de vendas de 3,3% em fevereiro passado comparado a fevereiro de 2008. Na comparação com o mês anterior, porém, a variação foi de 0,1%.
Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, o crescimento do comércio do Estado reflete principalmente o bom desempenho do ramo de materiais de escritório, informática e comunicação.
Apesar da crise no cenário econômico mundial, o Paraná registra bons números para os primeiros dois meses do ano: crescimento de 4,15%. Nos últimos 12 meses (de março de 2008 a fevereiro de 2009), a alta no Paraná foi maior ainda: 6,2%, superando, por exemplo, as variações registradas nos estados de Santa Catarina (5,7%) e Rio Grande do Sul (4,6%).
No País, o crescimento do comércio varejista foi de 1,5% em vendas e de 1,7% na receita nominal, comparação feita com o mês anterior (janeiro). Apesar de pequeno, o percentual é significativo, já que registra reversão no ritmo de vendas, após um trimestre de taxas negativas.
Nas demais comparações das séries originais (sem ajuste), o volume de vendas do varejo cresceu 3,8% sobre fevereiro do ano anterior, 4,9% no acumulado do ano e 8,0% no acumulado dos últimos 12 meses.
Sete das dez atividades pesquisadas no País tiveram altas no volume de vendas (com ajuste sazonal): Veículos e motos, partes e peças; Outros artigos de uso pessoal e doméstico; Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; Material de construção; Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; Combustíveis e lubrificantes; Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.
O volume de vendas do Comércio Varejista ampliado (varejo mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção) cresceu 2,5% em relação ao mês anterior, e sua receita nominal cresceu 2,4%, (taxas com ajuste sazonal). No Paraná, esse mesmo indicador foi negativo (-1,6% contra 0,3% registrado em janeiro).
Regionais
Das vinte e sete unidades da Federação, seis tiveram quedas em relação a fevereiro de 2008: Rio Grande do Sul (-2,8%); Distrito Federal (-2,5%); Espírito Santo (-2,4%); Tocantins (-1,7%); Goiás (-0,8%) e Paraíba (-0,8%).
Os destaques em termos de variações positivas do volume de vendas foram Roraima (18,5%); Rondônia (11,4%); Ceará (8,5%); Maranhão (7,9%) e Sergipe (7,8%). As maiores participações na composição da taxa do varejo vieram de São Paulo (5,9%); Rio de Janeiro (6,4%); Bahia (4,0%), Santa Catarina (3,6%) e Paraná (3,3%).
Em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas no volume de vendas foram em Roraima (16,7%); Rondônia (12,2%); Piauí (10,1%); Sergipe (9,5%) e Amapá (8,6%). Os maiores impactos no resultado global do setor foram os estados de São Paulo (2,6%); Rio de Janeiro (3,5%); Ceará (8,1%); Bahia (3,5%) e Minas Gerais (1,4%).