Mesmo com um crescimento abaixo da média nacional, o comércio varejista paranaense foi um dos destaques positivos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua última pesquisa mensal do setor, referente a maio e divulgada ontem. Na comparação com maio de 2009, o varejo do Estado vendeu 8,6% mais, contra 10,2% na média nacional. De abril para maio, o volume de vendas aumentou 2,5% no Estado, recuperando em parte a queda de 4,5% obtida no mês anterior.

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Com o índice de maio, o crescimento acumulado no ano, nas vendas do varejo do Paraná, ficou em 11%. Em 12 meses, o avanço é de 8%. Ambos os indicadores estão um pouco abaixo das médias nacionais, que ficaram, respectivamente, em 11,5% e 8,8%. Já a receita nominal de vendas teve aumento de 12,4% em maio e 14,5% no acumulado do ano, no Paraná. Os índices nacionais ficaram em 14,2% e 14,8%.

Entre os setores, o destaque positivo ficou para as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação. O crescimento em maio, ante o quinto mês de 2009, foi de 82,4%. A taxa foi a maior do mês não só no Paraná, mas também se consideradas todas as taxas obtidas nos 12 locais pesquisados, independentemente do segmento. Com o índice, o setor passou a ter um crescimento acumulado de 61,9% no ano.

A segunda maior taxa do Estado foi obtida pelo setor de móveis e eletrodomésticos, que cresceu 25,6% em maio, ante o mesmo mês do ano passado. Nos cinco primeiros meses de 2010, o segmento cresceu 21,5%. O setor de hiper e supermercados, que tem o maior peso sobre o índice geral, fechou maio com crescimento de 2,8% nas vendas – bem abaixo da média nacional do segmento, de 7,8%, e a menor taxa entre os locais pesquisados. No ano, o setor vendeu 7% mais que no mesmo período do ano passado, ante 9,8% na média nacional.

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O único setor do varejo paranaense com queda nas vendas, em maio, foi o de combustíveis e lubrificantes. A taxa, ante maio do ano passado, ficou em -8,6% e também foi a menor entre os locais pesquisados. O segmento também acumula baixa nas vendas, este ano, com taxa de -3,4%. As médias nacionais ficaram em 6%, em maio, e 5,5%, no ano. A baixa no Estado afetou o faturamento do setor, que cresceu apenas 0,6%, este ano.

Ampliada

A taxa ampliada do comércio, que inclui os automóveis e materiais de construção, ficou em 11,1% no Estado, na comparação de maio deste ano com o mesmo mês do ano passado. O setor de veículos, motocicletas, partes e peças teve aumento de 13,3% no volume de vendas, em maio, e acumula crescimento de 17,2% no ano. Já os materiais de construção tiveram vendas 22,6% melhores no mês, que levaram a taxa acumulada do ano a 16,8%.

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