Os comerciantes de Curitiba e Região Metropolitana esperam reverter o baixo desempenho nas vendas, registrado nos três primeiros meses deste ano, com a procura por presentes para o Dia das Mães que, depois do Natal, é considerada a data mais importante para o comércio. Por conta da queda nas vendas, atribuída às chuvas do período, a campanha para o Dia das Mães de 2011 começa antes mesmo do feriado da Páscoa.
Dados da Sondagem Conjuntural do Comércio referente a março, feita pela Associação Comercial do Paraná (ACP), mostram que as vendas do comércio ficaram praticamente estáveis em relação ao mês anterior – que já tinha sido ruim – para 36% dos entrevistados, além de vendas menores para 32% dos comerciantes. O recuo nas vendas foi, em média, de 20%.
Para estimular a compra de produtos, a ACP está investindo na campanha “Raspadinha do Dia das Mães”. Entre os dias 27 de abril e 15 de maio, as lojas participantes da campanha vão oferecer ao consumidor uma raspadinha a cada R$ 50 em compras. Com ela, o consumidor terá direito a uma cartela para concorrer a prêmios instantâneos e ao sorteio de um carro zero e duas motocicletas.
Expectativa de venda
Apesar dos resultados do trimestre, os comerciantes se mostram otimistas em relação ao Dia das Mães. Em sondagem preliminar, a pesquisa ACP/Datacenso aponta que 54% dos entrevistados apostam em aumento das vendas em relação ao Dia das Mães do ano passado. Para 32%, o volume de vendas deve ser igual a 2010 e, para outros 14%, as vendas devem ser menores.
Os produtos que devem ter maior procura para presentear as mães são roupas (30%), calçados (11%), perfumes (11%), eletrodomésticos (9%) e joias (9%), de acordo com levantamento da ACP que ouviu 50 comerciantes da capital paranaense, nos setores de confecções, calçados, óticas, joalherias, artigos de couro e eletrodomésticos.
Vendas na Páscoa
Uma melhora nas vendas deve começar a aparecer ainda antes da procura por presentes no Dia das Mães. Para a Páscoa, 31% dos comerciantes curitibanos estimam crescimento de 18% na procura. Outros 47% preveem vendas iguais às registradas no ano passado.