Comer fora de casa ficou mais caro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) em janeiro apresentou alta de 0,97% em janeiro. Os setores pesquisados foram alimentação e transportes e segundo os dados divulgados nesta terça (23) Curitiba registrou a maior alta no quesito “alimentação fora de casa”, com aumento de 2,33%
Na pesquisa geral dos alimentos quem sofreu o maior aumento foi o tomate (19,58%), seguido pela batata-inglesa (11,70%) e as frutas (4,39%). As carnes subiram 1,53%, após já terem registrado alta de 0,41% em dezembro. Na direção oposta, voltaram a ficar mais baratos itens como o feijão-carioca (-5,86%) e o leite longa vida (-1,69%).
A alta registrada pelo grupo Transportes foi mais acentuada (0,86%, com impacto de 0,16 ponto porcentual), mas a contribuição para a inflação foi maior do grupo dos Alimentos (0,76% de aumento, com impacto de 0,19 ponto porcentual).
Combustíveis
Os combustíveis ficaram 2,54% mais caros em janeiro, pressionando a inflação medida pelo IPCA-15. O destaque foi a alta de 2,36% no preço da gasolina, item de maior impacto sobre a inflação no mês, o equivalente a uma contribuição de 0,10 ponto porcentual para o IPCA-15 de 0,39% de janeiro.
O litro refletiu nas bombas os reajustes autorizados pela Petrobras nas refinarias, que totalizaram 2,75% no período de coleta do IPCA-15 (de 14 de dezembro de 2017 a 15 de janeiro de 2018). As despesas das famílias com Transportes aumentaram 0,86% no mês, pressionadas também pelo encarecimento do etanol (3,86%), da tarifa de ônibus urbano (0,43%) e de ônibus intermunicipal (0,94%).
Os ônibus urbanos tiveram elevação decorrente de variações apropriadas em Salvador (alta de 1,20%, que refletiu o reajuste de 2,78% nas tarifas desde 2 de janeiro) e em São Paulo (aumento de 1,32%, onde o reajuste foi de 5,26% a partir de 7 de janeiro). Em São Paulo, as tarifas de trem (1,32%) e metrô (1,32%) também foram reajustadas em 5,26% na mesma data.