O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação em Curitiba, foi de 0,84% nos 30 dias anteriores a 7 de maio. O acumulado do ano está em 2,57% e dos últimos 12 meses em 4,60%. O cálculo foi realizado pelo Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) e divulgado nesta quarta-feira (12).

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Os combustíveis sozinhos foram responsáveis por 20% do índice geral. A gasolina teve alta de 4,46% e o etanol 5,81%. Ainda no grupo Transporte e Comunicação houve aumentos significativos em: automóvel de passeio nacional zero Km (2,54%), automóvel de passeio e utilitário usados (0,62%), conserto de veículos (1,71%) e corrida de táxi (8,12%).

O coordenador de pesquisas periódicas do Ipardes, Gino Schlesinger, observou que os combustíveis vinham apresentando queda desde o mês de março. “Nos meses de março e abril os combustíveis impediam que a inflação fosse maior, equilibrando as altas em alimentos e bebidas. A partir da segunda quinzena de abril o etanol e a gasolina voltaram a subir e as altas em alimentos e bebidas começam a se estabilizar”, apontou Schlesinger.

O Vestuário, segundo grupo a elevar a inflação, aumentou 2,22% e teve como destaques: blusa feminina (9,93%), calça comprida feminina (6,47%) e camisa masculina (6,29%). O grupo Alimentos e Bebidas subiu 1,24% mas chegou a ter pico de 2,46% na segunda prévia de março. As principais altas foram: leite pasteurizado (7,88%) e batata-inglesa (40,12%).

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Em Habitação, subiram os preços de condomínio (2,71%) e aluguel de moradia (0,77%). Com alta de 0,86%, o grupo Saúde e Cuidados Pessoais apresentou dois itens que chamaram a atenção: antiinflamatório com alta de 9,69% e psicólogo e fisioterapeura , com queda de 2,72%. O grupo Artigos de residência foi o único com queda (-0,57%), sobressaindo-se televisão (-3,70%). Por último, o grupo Despesas Pessoais aumentou 0,21%.

Para o cálculo da inflação, o Ipardes coleta, mensalmente, em Curitiba, cerca de 60 mil preços de produtos consumidos por famílias que ganhavam de R$ 510 a R$ 20.400.

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