A inflação mensurada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) foi de 0,10% até a quadrissemana encerrada em 7 de novembro, resultado superior ao apurado no IPC-S imediatamente anterior, referente à quadrissemana encerrada em 31 de outubro (0,01%).
A informação foi divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Das sete classes usadas para cálculo do indicador, quatro apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços no mesmo período.
Segundo a FGV, houve quedas menos intensas de preços e taxas de inflação mais fortes em Alimentação (de -0,95% para -0,62%), Vestuário (de 0,29% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,11% para 0,21%) e Transportes (de 0,75% para 0,80%).
Ainda segundo a fundação, os destaques em cada um destes grupos foram as movimentações de preços em frutas (de -8,25% para -5,87%), roupas (de 0,29% para 0,70%), passagens aéreas (de -0,19% para 3,13%) e gasolina (de 1,02% para 1,13%), respectivamente.
Outras duas classes de despesa apresentaram desaceleração ou queda mais intensa de preços. É o caso de Habitação (de 0,51% para 0,41%) e Despesas Diversas (de -0,19% para -0,38%).
Já o grupo Saúde e Cuidados Pessoais manteve a mesma taxa de variação de preços entre a última quadrissemana de outubro e a primeira quadrissemana de novembro (de 0,23%).
Entre os produtos pesquisados para cálculo do índice, os que apresentaram as altas de preços mais expressivas no IPC-S de até 7 de novembro foram tomate (19,33%), cebola (22,66%) e álcool combustível (10,52%). Já os produtos que registram as quedas de preços mais intensas foram leite tipo longa vida (-9,27%), mamão papaia (-27,12%) e manga (-33,50%).
