Diante do sinal de apoio do governo à nova “contribuição por negociação coletiva”, sindicalistas já começam a discutir como serão realizadas as assembleias que debaterão, entre muitos temas, a própria remuneração a ser paga pelos trabalhadores aos sindicatos. Entre os pontos polêmicos, está a regra do quórum mínimo nessas reuniões para que a decisão do grupo seja legítima e não venha a ser questionada pelos demais trabalhadores.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, defende que o quórum nessas reuniões seja suficiente “para que a convenção seja democrática”. O sindicalista, porém, não detalhou qual número a entidade defende. Há, ainda, debate sobre como e onde podem acontecer essas reuniões. Atualmente, as assembleias acontecem fora do local de trabalho, o que resulta normalmente em baixa adesão dos trabalhadores.
Sindicalistas querem aumentar a participação dos trabalhadores nessas entidades e até alternativas como o voto por meios eletrônicos é cogitada por algumas organizações. O tema será debatido por várias centrais sindicais que passarão a se reunir a partir da próxima semana para fechar uma proposta para o governo.