Se no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho o item energia elétrica deu um alívio, com queda de 1,11% (impacto negativo de 0,04 ponto porcentual no indicador), na leitura de julho a conta de luz exercerá pressão, segundo Fernando Gonçalves, gerente de Sistema Nacional de Índices de Preços (SNIPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Isso porque a conta de luz ficará mais cara para as famílias de São Paulo. Segundo Gonçalves, em 4 de julho entrou em vigor um reajuste de 6,61% na tarifa da distribuidora da região metropolitana de São Paulo. Como a região tem peso relevante na composição do IPCA, terá impacto nacional.

Além disso, pesará sobre a conta de luz de todos os brasileiros a bandeira tarifária amarela. Em junho, a bandeira era verde, sem cobrança adicional por causa do acionamento das usinas térmicas na geração de eletricidade. Neste mês, vale a bandeira amarela, com cobrança adicional de R$ 1,50 a cada 100 kilowatts/hora consumido.

Por outro lado, Gonçalves lembrou que, na terça-feira, a Petrobras anunciou redução de preços da gasolina (-4,40%) e do diesel (-3,80%) nas refinarias. No IPCA de junho, os preços monitorados tiveram queda de 0,19%. Em 12 meses, acumulam alta de 3,75%.

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