O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo, ao optar pelo aumento dos recursos para a saúde, decidiu que não haverá redução da alíquota da CPMF. Segundo ele, os R$ 24 bilhões a mais para a Saúde até 2011 representam 0,04 ponto porcentual da CPMF.
Tomada essa decisão, explicou o ministro, o governo só teria uma margem entre 0,01 ponto porcentual e 0,02 ponto porcentual para reduzir a alíquota atual, que está em 0,38%. Como essa redução seria diluída entre um grande número de pessoas, ela seria pouco sentida, disse Mantega.
Por isso, o governo decidiu devolver a CPMF apenas aos trabalhadores. "A base aliada achou melhor focar essa margem de redução sobre o assalariado", afirmou Mantega.
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