Os preços do cobre operam em alta nesta quinta-feira, tocando o nível mais alto em duas semanas na London Metal Exchange (LME), beneficiados por dados positivos da China e dos Estados Unidos. Os indicadores ofuscaram os comentários feitos pelo na véspera pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em mensagem ao Congresso.
Na LME, o contrato para três meses subia 1,61% por volta das 8h25 (de Brasília), o maior patamar desde 13 de fevereiro. Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre para maio subia 1,36%, a US$ 2,7515 por libra-peso, às 8h36.
“Embora exista bastante atenção sobre a fala de Trump de ontem, ele não mexeu com os mercados de commodities”, afirmou Carsten Menke, analista de commodities da Julius Baer.
O principal fator por trás dos movimentos dos preços foram indicadores econômicos. Os índices de gerentes de compras (PMI) chineses se recuperaram mais rápido do que o previsto e atingiram a máxima em três meses, segundo dados divulgados nesta madrugada. Nos EUA, o ISM de Chicago e o índice de confiança do consumidor, revelados ontem, também vieram melhores que o esperado.
Além disso, os metais continuam recebendo suporte das interrupções em grandes minas, como a de Escondida, no Chile, e Grasberg, na Indonésia.
Os demais metais operam em alta na LME. O alumínio subia 1,15%, a US$ 1.943 a tonelada; o chumbo avançava 1,36%, a US$ 2.279,50 a tonelada; o zinco ganhava 1,95%, a US$ 2.878 a tonelada; o níquel operava em alta de 0,91%, a US$ 11.060 a tonelada; e o estanho avançava 0,41%, a US$ 19.380 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.