Os contratos futuros de cobre recuam na manhã desta quinta-feira, pressionados por temores sobre a demanda mais fraca que estão ofuscando preocupações em relação à interrupções na produção da commodity.
Perto das 8h39 (de Brasília), o contrato para três meses da London Metal Exchange (LME) caía 0,90%, a US$ 5.973 a tonelada. Às 8h45, o cobre para março recuava 0,71%, a US$ 2,7135 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex).
“Preocupações sobre a oferta ainda estão presentes, mas a compra física do metal está emudecida”, afirmou Robin Bhar, analista do Société Générale.
No Chile, uma greve de trabalhadores na mina de Escondida, a maior do mundo, deve entrar na terceira semana consecutiva e não há sinais de acordo entre as partes, afirmou o Commerzbank em nota. O banco estimou que, nas primeiras duas semanas, a greve impediu a extração de 41 mil toneladas de cobre.
Preocupações no Chile e também na Indonésia, no entanto, vem sendo aliviadas pela baixa demanda e amplos estoques do metal, notou Bhar.
Os demais metais operam em queda na LME. O níquel caía 0,84%, a US$ 10.640 por tonelada, o alumínio recuava 0,74%, a US$ 1.879 a tonelada; o chumbo tinha baixa a 0,75%, a US$ 2.263,50 a tonelada; o zinco cedia 1,12%, a US$ 2.826 a tonelada; e o estanho cedia 0,75%, a US$ 19.150 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.
