Os contratos futuros de cobre operam com viés de baixa nesta quinta-feira, mas ainda próximos dos maiores níveis em 19 meses, no aguardo de novas notícias sobre uma greve em potencial de mineiros no Chile.
Na London Metal Exchange (LME), o contrato para três meses operava em queda de 0,03%, a US$ 5.943 por tonelada, por volta das 10h36 (de Brasília). Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o metal para março caía 0,35%, a US$ 2,7010 por libra-peso, às 10h48.
Investidores aguardam o resultado das negociações entre líderes sindicais e dirigentes da mina de Escondida, a maior do mundo. Na terça-feira, os trabalhadores rejeitaram a última oferta feita pela diretoria da mina, que é controlada pela BHP Billiton.
Caso uma greve seja anunciada, os preços do cobre devem subir, dizem analistas, que notam que uma paralisação precisaria durar diversas semanas para afetar realmente a oferta mundial.
Na China, maior importador mundial, a negociação física do cobre foi baixa, à medida em que os chineses se preparam para os festejos do Ano Novo Lunar, que começa na semana que vem.
Os demais metais operaram sem direção única na London Metal Exchange (LME). O alumínio subia 0,71%, a US$ 1.846,50 a tonelada, o chumbo avançava 0,15%, a US$ 2.383 a tonelada; o zinco subia 1,14%, a US$ 2.834 a tonelada; o níquel recuava 0,26%, a US$ 9.710 a tonelada; e o estanho tinha baixa de 0,66%, a US$ 20.305 a tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.