O mercado de seguros caminha para somar, pela primeira vez, R$ 1 trilhão em ativos ao final deste ano, de acordo com o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Márcio Coriolano. “Esses recursos são aplicados em ativos que contribuem para elevar a liquidez de diversas atividades e a alavancar o investimento do País”, avaliou ele, no 17.º Congresso de Corretores de Seguros do Estado de São Paulo, promovido pelo Sindicato dos Corretores de Seguros (Sincor-SP).
As seguradoras são consideradas grandes investidores institucionais por aplicarem as chamadas reservas técnicas, recursos acumulados para fazer frente às futuras indenizações. “Somos um motor para contribuir com a recuperação da economia brasileira. Quanto mais proteção, maior será o volume de ativos protegidos e menor será a perda que alguém teria de repor”, destacou Coriolano.
Ele reforçou que o mercado de seguros, a despeito de outros segmentos que estão encolhendo com a crise, como por exemplo os de veículos e eletrodomésticos, segue crescendo nos últimos anos. No ano passado, teve expansão de cerca de 10% contra aumento de 9,6% em 2014 e de 13% em 2013. Para 2016, a expectativa é de que o mercado de seguros cresça entre 8% e 10%.
“Nosso mercado é cíclico, ou seja, se a economia vai bem, crescemos. O cenário mudou. A conjuntura piorou muito fortemente, mas a boa notícia é que o setor de seguros segue crescendo paulatinamente, porque as pessoas precisam proteger o seu patrimônio”, acrescentou o presidente da CNseg.