CNI vê consumidor mais confiante em outubro

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) atingiu 112 pontos em outubro, divulgou nesta quinta-feira, 30, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). É o maior valor desde janeiro. Houve crescimento, portanto, de 2,1% sobre setembro deste ano (109,7 pontos) e de 1,2% sobre o resultado de outubro de 2013 (110,7 pontos). Trata-se do primeiro crescimento na comparação anual desde março de 2013. “O resultado confirma a tendência de recuperação da confiança do consumidor”, destaca nota da CNI sobre o resultado. A média histórica é de 111,1 pontos.

Para calcular o Inec, é considerado um conjunto de seis indicadores: expectativas de inflação, expectativa de desemprego, expectativa de renda pessoal, situação financeira, endividamento e compra de bens de maior valor. Realizada em parceria com o Ibope Inteligência, esta mais recente edição do estudo ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios entre 16 e 20 de outubro.

O crescimento do otimismo, aponta o estudo, reflete a melhora das expectativas sobre a evolução dos preços e do emprego. O índice de expectativa de inflação alcançou 111,2 em outubro, ante 98,7 pontos em setembro. O índice de expectativa de desemprego alcançou 124,3 pontos este mês, contra 116,2 pontos no mês passado. O índice de expectativa de renda pessoal atingiu 108,9 pontos em outubro, ante 110,2 pontos, em setembro. Tais expectativas consideram o horizonte para os próximos seis meses.

Já o índice sobre a situação financeira atual alcançou 110,2 pontos este mês, ante 109,4 pontos em setembro. O indicador de endividamento ficou em 105,5 pontos neste mês, ante 104,8 pontos no mês passado. O indicador de compra de bens de maior valor ficou em 114,0 pontos em outubro, frente 115,1,7 pontos em setembro.

A CNI explica que o Inec sintetiza o sentimento dos brasileiros com relação à situação e às expectativas econômicas dos consumidores. Quanto maior o índice, mais otimista é a avaliação dos consumidores. Quanto maior o índice, maior o porcentual de respostas positivas, ou seja, maior o porcentual de pessoas esperando queda na inflação ou desemprego, aumento da renda pessoal, aumentar as compras de bens de maior valor, com melhor situação financeira ou menos endividado.

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