A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reduziu sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 de 3,2% para 2%. O valor está acima do verificado em 2012 (0,9%), mas abaixo do crescimento do primeiro ano do governo Dilma Rousseff, de 2,7% em 2011. Já a projeção para a expansão do PIB industrial também foi revisada para baixo, de 2,6% para 1,0%. No ano passado, houve retração de 0,8%.
A CNI elevou de 4% para 5,1% a projeção de crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), utilizada como medida dos investimentos, ante queda de 4,0% em 2012. Para o consumo das famílias, a estimativa caiu de 3,5% para 2,3%. No ano passado, houve alta de 3,1%.
A Confederação também elevou sua projeção para a taxa básica de juros (Selic) no fim de 2013 de 7,25% para 9,50% ao ano. Para a taxa média do ano, a previsão passou de 7,25% para 8,25% ao ano. A projeção para o IPCA subiu de 5,7% para 6,0%. A expectativa para a taxa real de juros passou de 0,9% para 1,7% ao ano.
A estimativa para o câmbio médio no mês de dezembro de 2013 passou de R$ 2,00 para R$ 2,18. A taxa média do ano passou de R$ 1,98 para R$ 2,10. A previsão para a taxa de desemprego caiu de 5,4% para 5,3%.
A CNI reduziu ainda a sua projeção para o superávit primário do setor público em 2013 de 1,7% para 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB). A previsão para o déficit nominal passou de 3,2% para 3,4% do PIB. Para a relação dívida líquida/PIB, passou de 35,4% para 34,9%.
A projeção para o saldo da balança comercial neste ano caiu de US$ 11,3 bilhões para US$ 9,2 bilhões. Para as exportações, caiu de US$ 253,4 bilhões para US$ 249,3 bilhões. Para as importações, passou de 242,1 bilhões para US$ 240,1 bilhões. A previsão para o déficit em conta corrente subiu de US$ 68,1 bilhões para US$ 74,3 bilhões.