O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, disse, nesta quarta-feira, que, em relação a novas medidas de desoneração, pediu que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, resolva o problema da cumulatividade do PIS e da Cofins. Na reunião desta quarta-feira no Ministério da Fazenda também houve uma solicitação para que os setores de transportes e de saúde sejam incluídos na desoneração da folha de salários. Segundo Andrade, há questões nas duas áreas que ainda não foram resolvidas, como a situação dos caminhoneiros e dos prestadores de serviço na área de saúde. Ele afirmou que Mantega disse estar disposto a receber todos os setores para avançar na discussão.

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O ministro Mantega promoveu, nesta quarta-feira, reunião com representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional do Comércio (CNC), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Confederação Nacional do Transporte (CNT) e Confederação Nacional de Serviços (CNS).

Ainda segundo o presidente da CNI, a reunião desta quarta-feira serviu para fazer uma avaliação do desempenho de cada setor presente no encontro e traçar cenários para 2013. Segundo ele, há um otimismo de que o País crescerá este ano mais baseado no consumo. Esse segmento, segundo ele, ainda tem espaço para aumentar.

Andrade informou que a previsão é de que a indústria tenha uma expansão de 3,5% em 2013, mas, para isso, disse ser preciso trabalhar em uma agenda de competitividade. Segundo o dirigente, isso envolve itens como a regulamentação da terceirização, a ampliação da desoneração da folha (que já está sendo feita em alguns setores) e o aumento dos investimentos em infraestrutura, além da desburocratização do sistema tributário.

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O presidente da CNI disse que duas questões que estão em tramitação no Congresso são essenciais para a indústria: a aprovação da Medida Provisória 595, a MP dos Portos, que, segundo Andrade, aumentará a competitividade do País e gerará 321 mil empregos; além do fim da guerra fiscal, com a proposta de unificação do ICMS.

Andrade disse que a aprovação da mudança no ICMS retira a insegurança jurídica porque muitas empresas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste estão com “passivos incalculáveis” porque os Estados do Sul e Sudeste não estão reconhecendo os créditos. “São medidas importantes para que o empresariado possa investir na indústria”, afirmou. O presidente da CNI afirmou ainda que ficou acertado que a reunião com os representantes das confederações será feita a cada dois meses.

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