Em comentário sobre a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que reduziu a taxa básica de juros da economia em 0,25 ponto porcentual, para 6,75% ao ano, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou nesta quarta-feira, 7, que a manutenção dos juros em patamar historicamente baixo depende do ajuste das contas públicas e da reforma da Previdência.

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A entidade aponta que, com a Selic a 6,75% ao ano, os juros reais recuaram para 2,5% ao ano. “A manutenção dos juros nesse patamar exige rigor com o ajuste fiscal”, alerta o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, para quem “o equilíbrio permanente das contas públicas depende, sobretudo, da aprovação da reforma da Previdência”.

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A recente volatilidade no mercado externo e a perspectiva de elevação dos juros norte-americanos ao longo do ano, ressalta a CNI, são elementos que podem limitar novos cortes na Selic.