A confiança dos empresários da indústria brasileira apresentou mais uma queda em fevereiro, a terceira consecutiva, segundo divulgou nesta segunda-feira, 17, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu de 53,1 pontos em janeiro para 52,4 pontos em fevereiro.

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Nesse estudo, os valores variam de zero a cem. Quando o indicador está acima de 50 pontos, significa empresários confiantes. Abaixo de 50 pontos, fatores negativos.

A CNI apontou que o índice de confiança das grandes empresas recuou 1,1 ponto e das médias, 0,6 ponto. Só nas pequenas que houve uma leve alta, de 0,1 ponto. A pesquisa leva em conta a percepção dos empresários sobre as condições atuais e para os próximos seis meses da economia e da própria empresa.

Entre os setores da indústria de transformação pesquisados, oito apresentaram falta de confiança, com índices abaixo de 50 pontos. São eles: veículos automotores, calçados, borracha, têxteis, madeira, informática, eletrônicos e ópticos, máquinas e materiais elétricos e máquinas e equipamentos. Na indústria de construção, os empresários ainda se mostram confiantes e na extrativa também, com exceção de extração de minerais metálicos.

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Em relação às regiões, os empresários do Sudeste apresentam falta de confiança, com índice de 48,9 pontos. As demais regiões tiveram índices acima da linha dos 50 pontos em fevereiro.

A pesquisa leva em conta as expectativas dos empresários sobre a economia brasileira e a própria empresa. Em relação à condição da economia brasileira atualmente, o índice foi de 37,9 pontos, bem abaixo da linha dos 50. Quanto às condições da empresa, o índice foi de 47,4 pontos.

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Em relação às expectativas sobre a economia do País nos próximos seis meses, o índice ficou em 48,3 pontos. Para a empresa, no horizonte de seis meses, o índice de expectativa ficou em 60,6 pontos.

A CNI informou que o levantamento foi feito entre 3 e 13 de fevereiro com 2.098 empresas do País, sendo 816 pequenas, 767 médias e 515 de grande porte.