O presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Odair Dias Gonçalves, afirmou hoje que a licença de construção concedida ao projeto de Angra 3 permite o início das obras do prédio do reator. “Esse é o marco zero do projeto”, afirmou. O executivo explicou que a comissão estabeleceu 30 condicionantes para que a Eletronuclear obtenha as próximas licenças necessárias. A previsão do executivo é que a usina comece a operar entre 2015 e início de 2016. Ainda faltam três etapas de licenciamento a serem ultrapassadas. Para Gonçalves, a licença de uso de material radioativo deve ser liberada em 2014.
O presidente do CNEN lembra que a semelhança do projeto com o da usina de Angra 2 facilitou a análise do projeto pelo órgão. Além disso, barateou o custo do licenciamento. Segundo ele, o custo para o órgão foi de US$ 20 milhões, cifra que equivale a 20% do valor médio de um licenciamento de usina nuclear.
O presidente destacou ainda que, independente de quem vencer as próximas eleições presidenciais, o programa nuclear brasileiro deve seguir em frente. Isto porque hoje já se tem uma visão clara da necessidade de diversificar a matriz energética.