A chamada classe C deve englobar 56% da população brasileira em 2014, de acordo com documento apresentado hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, à presidente Dilma Rousseff. Segundo projeção do ministério, a classe C deve chegar a 113 milhões de pessoas daqui a quatro anos. Segundo o IBGE, no fim de 2009 o segmento reunia 95 milhões de brasileiros, ou 50% da população.
No mesmo período, as classes A e B devem reunir 31 milhões de brasileiros, equivalentes a 16% da população. Em 2009, as camadas mais ricas da sociedade aglutinavam 20 milhões de pessoas, ou 11% dos habitantes do País.
Com a ascensão social projetada pela Fazenda, a classe D deve recuar para 40 milhões de pessoas em 2014, sendo 20% dos brasileiros, ante 44 milhões (24%) em 2009.
Já a classe E, que deve ser o foco das ações sociais do governo Dilma, deve passar dos 29 milhões de pessoas em 2009 para 16 milhões em 2014. Segundo a estimativa, a proporção da população mais pobre em relação ao total deve cair de 15% para 8% no período.