Apesar da compra da Telemig e da Amazônia Celular, que isolou a Vivo na liderança do mercado de celular, a Claro mantém a meta de alcançar o primeiro lugar no setor. "A gente vai ser líder, é uma questão de tempo", disse ao Estado o presidente da Claro, João Cox. A empresa hoje é a terceira colocada, atrás ainda da TIM.

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Conforme dados da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) relativos a junho, a Vivo detinha 28,4% de participação de mercado, fatia que chegava a 32,9%, levando em conta as participações da Telemig e da Amazônia Celular. Ontem, a Vivo aprovou a compra do controle das duas operadoras. Já a Claro era dona de 24,6% de participação no mercado.

A diferença entre a Claro e a Vivo, mais as duas operadoras regionais, está em 8,3 pontos porcentuais. Sem a Telemig e a Amazônia, a diferença é menor, de 3,8 pontos. Em maio do ano passado, contudo, a distância era mais ampla. A Vivo detinha 32 9% do mercado e a Claro, 22,2% – uma diferença de dez pontos porcentuais. O presidente da Claro explica que se "alguém compra alguma empresa demora um pouco mais (a alcançar a liderança)", mas confirma que a estratégia é buscar o primeiro lugar. "Muda a tática, mas não a estratégia", comenta o executivo. Cox assumiu o cargo em agosto de 2006. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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