São Paulo, 25 – O gerente de Desenvolvimento de Negócios da Clariant, Martin Mitchell, afirmou nesta quarta-feira, 25, que o etanol de segunda geração (2G), feito a partir do bagaço e da palha de cana-de-açúcar, tem espaço para crescer ainda mais no Brasil, tornando o País “um dos maiores do mundo nesse mercado”. As declarações foram feitas durante painel no último dia do seminário Sugar & Ethanol Brazil, realizado pela F.O. Lichts, em São Paulo.
“Qual país do mundo tem tanta biomassa quanto o Brasil? Qual país tem uma frota tão grande de carros flex? Qual tem uma mistura de etanol (anidro) de 27% (na gasolina)?”, destacou o executivo da empresa de químicos, referindo-se ao Brasil.
Na terça-feira, 24, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) informou, no mesmo evento, que o Brasil tem duas usinas em operação e uma outra em construção para a fabricação de etanol 2G. Juntas, as unidades terão capacidade de produção de 185 milhões de litros do biocombustível por safra.