Cidades paranaenses são boas para fazer carreira

Sete cidades do Paraná estão entre as 100 melhores do País para fazer carreira profissional. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, publicada na última edição da revista Você S.A. O ranking relaciona Curitiba na quinta posição, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre. Também foram listadas Londrina (40.ª), Maringá (49.ª) São José dos Pinhais (61.ª), Ponta Grossa (61.ª), Cascavel (65.ª) e Foz do Iguaçu (89.ª).

O levantamento pontua cinco indicadores para chegar aos resultados: educação, ativador de carreira, dinamismo econômico, saúde e geração de impostos. O Paraná é um dos quatro estados que reúnem maior número de cidades promissoras para uma ascensão profissional. Os outros são São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A posição do Estado foi garantida pela forte expansão industrial ocorrida nos últimos sete anos. De 1995 para cá, 600 novas indústrias se instalaram no Paraná, investindo R$ 30 bilhões e criando 700 mil empregos. O PIB do Estado cresceu quatro vezes no período e a renda do paranaense triplicou. Com isso, as oportunidades de negócios, emprego e renda se multiplicaram.

No item educação, o Estado também se destacou. Para isso foi fundamental o crescimento de investimentos no setor. O governo do Paraná destina R$ 1,2 bilhão por ano ao ensino fundamental e médio, o equivalente a R$ 805,00 por aluno. O valor é 300% maior do que os investimentos feitos em 1994. No ensino superior, os recursos aumentaram cinco vezes entre 94 e 2002. Hoje, são repassados R$ 352 milhões por ano às seis universidades estaduais ? Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, Guarapuava e Jacarezinho. O Paraná ainda conta com duas instituições federais, cinco faculdades municipais e 66 instituições privadas, totalizando 89 instituições.

No caso de Curitiba, a pontuação dada à questão educacional foi 9. A avaliação da Fundação Getúlio Vargas destaca a qualidade de vida pessoal e profissional da capital paranaense e indica que a maior vocação de Curitiba está na tecnologia da informação, no setor financeiro e de serviços. Revela também que a maior vantagem é o baixo custo de vida e os níveis de violência controláveis.

A análise aponta para indicadores do Sistema Nacional de Empregos no Paraná (Sine-PR) que demonstram que a indústria de transformação (produtos alimentícios, vestuário e calçados) foi a que mais buscou profissionais no mercado paranaense nos primeiros meses deste ano. Em seguida vieram os serviços, principalmente nas áreas de ensino, médico-odontológica e veterinária.

A reportagem da revista Você S.A. também lembra que entre os anos de 1994 a 2000 o número de empregos formais no Paraná cresceu 13,3%, enquanto no Brasil essa taxa foi de 8,8%. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho demonstram que, só no primeiro semestre do ano, o Paraná criou 59.254 empregos formais, ou uma média de 333 ao dia.

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