O Chipre não é um “modelo” sobre como lidar com crises futuras, afirmaram funcionários do Grupo de Trabalho do Eurogrupo em um documento interno visto pelo The Wall Street Journal.

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O grupo, conhecido como EWG, realiza um trabalho técnico para preparar reuniões de ministros das Finanças da zona do euro e desempenha um importante papel na modelagem da resposta dos formuladores de políticas públicas para a crise da dívida da zona do euro.

O documento, que foi enviado para todos os membros do EWG na terça-feira, marca um passo adicional em relação aos comentários do presidente do Europgrupo, Jeroen Dijsselbloem, feitos em entrevista ao Financial Tomes e à agência de notícias Reuters na segunda-feira de que o resgate do Chipre serviria de modelo para lidar com crises no futuro.

“O programa do Chipre não é um modelo, mas as medidas são feitas para a situação muito extraordinária do Chipre: um grande setor bancário que acumulou perdas enormes em sua carteira de empréstimos e investimentos, criando, excepcionalmente, necessidades elevadas de capital, quando comparadas com a capacidade do país. Isso exigiu medidas que envolvessem depositantes e acionistas dos bancos, afirmou a comunicação interna do EWG.

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O grupo explicou que o envolvimento dos depositantes não segurados durante a resolução da segunda maior instituição de crédito do Chipre, o Banco Popular do Chipre, conhecido localmente como “Laiki Bank”, “minimizará o uso do dinheiro dos contribuintes”. As informações são da Dow Jones.