O porta-voz do governo do Chipre, Christos Stylianides, disse nesta terça-feira que o país e a troica de credores internacionais – formada por Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) – chegaram a um acordo sobre os termos do pacote de resgate de 10 bilhões de euros.

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Segundo Stylianides, esse é um marco importante que encerra um longo período de incertezas. “Sem dúvida, a conclusão do acordo com a troica deveria ter acontecido muito mais cedo e em condições políticas e econômicas muito mais favoráveis. Apesar do atraso, a situação se estabilizou e deve criar as condições para reanimar a economia” disse.

Entre os principais pontos do acordo, o prazo inicial do ajuste fiscal foi prorrogado em dois anos, até 2018. Os empréstimos terão juro anual de 2,5% e prazo de pagamento de 22 anos. Os reembolsos só começarão depois de um período de dez anos. A primeira parcela deve ser liberada já em maio deste ano e as próximas devem ser aprovadas trimestralmente até 2016, com a opção de estender esse prazo até 2018. O país também conseguiu manter a gestão exclusiva de futuras receitas com a exploração de gás natural.

Segundo o jornal cipriota SIGMA, a Comissão Europeia ainda não confirmou a finalização do acordo com o governo. O porta-voz do órgão, Olivier Bagh, disse que a troica não pode confirmar os detalhes do pacto porque as negociações ainda estão em andamento.

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De acordo com uma fonte do governo cipriota, a troica deve pressionar pela aceleração do processo de privatização da empresa de telecomunicação CYTA, da companhia elétrica AHK e da estatal portuária. As informações são da Market News International.