Computadores

Chinesa Lenovo foca no consumidor final brasileiro

“No curto prazo, vamos seguir com nossos planos de expansão por nós mesmos”, diz Jaison Patrocínio, referindo-se a não efetivação da compra da Positivo Informática.

A fabricante chinesa de computadores pessoais Lenovo, que hoje é a segunda em vendas no segmento corporativo brasileiro, pretende galgar as primeiras posições também no mercado varejista. Para isso, até o final do ano, a empresa quer dobrar sua presença no varejo, mesmo sem efetivar a aquisição da Positivo Informática. “Fizemos uma proposta, na qual avaliamos em US$18 cada ação, mas não foi aceita. No curto prazo, vamos seguir com nossos planos de expansão por nós mesmos. Mas a Lenovo segue aberta para as boas oportunidade de negócio”, explica o diretor de produtos TPG da Lenovo Brasil, Jaison Patrocínio.

Só no Paraná, o plano é passar de 24 para 48 pontos de comercialização dos produtos da marca. Para isso, a empresa resolveu replicar nos estados o lançamento das dez novas linhas de computadores da marca, apresentados em São Paulo na última terça-feira (28).

Em Curitiba, o evento ocorreu nesta quinta-feira (30), e foi dirigido aos distribuidores e parceiros da empresa. De acordo com Patrocínio, a tecnologia por trás de todo o portfólio da Lenovo é o grande diferencial da marca. “Durabilidade, resistência, robustez são qualidades inerentes aos nossos produtos. O foco é a completa satisfação do cliente, a ideia é oferecer o preço mais competitivo na relação custo benefício”, esclarece Patrocínio.

A aposta no consumidor final vem baseada nas tendências apontadas pelo International Data Corporation (IDC), que reforça a posição do Brasil como um dos principais mercados nos próximos anos. “Até 2013, o Brasil deverá se tornar a terceira maior base instalada de PCs do mundo, com 78 milhões de equipamentos instalados, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e China”, afirma Patrocínio. “Até 2013, os consumidor final movimentará 81% das vendas. Esse contexto torna imprescindível o foco no varejo”, acrescenta Patrocínio, lembrando ainda que, somente para 2011, o IDC prevê que serão vendidos 18,8 milhões de computadores no Brasil. A força do mercado é tão grande que a Lenovo planeja crescer mais neste ano do que em 2010. “Nosso faturamento aumentou em 75% no ano passado e, neste ano, pretendemos ampliar em 77%”, afirma.

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